Autor: Desconhecido
Material/Técnica: Madeira/Metal
Procedência: Antiga Catedral do Senhor do Bom Jesus de Cuiabá
Século: XIX
Dimensão: 149×6 cm
Dados Históricos: As procissões era lindíssimas, percorrendo as principais ruas da localidade. Geralmente filas duplas, tendo à frente a Cruz Processional conduzida por um membro da confraria Içada sobre uma haste e aos lados, direita e esquerda a figura dos tocheiros ou Lanterna Processional: lanterna içada sobre uma haste, transportada na procissão para acompanhar o Santíssimo Sacramento Apresenta-se em pares e possuí normalmente decoração religiosa. Quando acompanha o viático, a lanterna pode apresentar-se com campainha processional, com velas acesas ,após as irmandades com suas Insígnia da Confraria: Emblema em forma de medalhão que os membros da confraria usam à volta do pescoço ou aplicada nos paramentos , e por entre as fileiras, seguiam os andores floridos , sempre bem enfeitados pelos festeiros. Após todos os andores vinha os coroinhas balançando o turíbulo, soltando fumaça de incenso, ou manejando as matracas, chegava a vez do pálido, em tela rosado de tafetá carmim com franja e seis borlas de ouro, suspenso por oito hastes cobertas de latão, segura por homens do Santíssimo Sacramento, e sob este a figura do pároco. Após vinha a Banda com seus arranjos do Dobrado dois Corações , Rio do Peixe e outras infinitas melodias.Por último vinham o povão que sempre acompanhava a procissão. Eram várias as procissões durante o ano,cada qual com sua liturgia própria e seu significado. Ramos, Encontro, Padroeira, semana Santa, Enterro com a Verônica, abrindo e fechando o rolo com a imagem do rosto de Cristo e aquele hino que não entendia. Sendo Natividade, tradicionalmente católica, logo no começo de sua formação, como em todos os Estados brasileiros, foi introduzido a Celebração de Corpus Christi, ao povo nativense. Esta celebração foi inicialmente entronizada nas celebrações católicas, pelo então Papa Urbano IV em 1264. Atende ao Código Canônico (Canone 994), testemunhar publicamente a adoração e veneração para com o Santíssimo Sacramento. Consiste em representar a devoção e respeito à Eucaristia, um dos dogmas da Igreja Católica, na presença real de Cristo entre o povo cristão, ou fé pública em Jesus.
Author: Unknown
Material / Technique: Wood / Metal
Origin: Good Jesus of Cuiabá Cathedral
19th century
Dimension: 149×6 cm
Historical Data: The processions were beautiful, crossing the main streets of the locality. Generally double rows, with the Processional Cross in front led by a member of the confraternity hoisted on a pole and on the sides, right and left, the figure of the torch bearers or Processional Lantern: lantern hoisted on a pole, carried in the procession to accompany the Blessed Sacrament It is presented in pairs and usually has religious decoration. When accompanying the viaticum, the lantern may present itself with a processional bell, with lighted candles, after the brotherhoods with their Brotherhood Insignia: Medallion-shaped emblem that the members of the brotherhood wear around their necks or applied to the vestments, and for among the rows, flowered walkers followed, always well decorated by partygoers. After all the walkers came the altar boys swinging the thurible, releasing incense smoke, or handling the matracas, it was time for the pale one, in pink carmine taffeta fabric with fringe and six gold tassels, suspended by eight brass-covered stems, safe by men of the Blessed Sacrament, and under it the figure of the parish priest. Afterwards came Banda with their arrangements of Dobrado dois Corações, Rio do Peixe and other infinite melodies. Finally came the people who always accompanied the procession. There were several processions during the year, each with its own liturgy and meaning. Ramos, Encontro, Patron Saint, Semana Santa, Burial with Veronica, opening and closing the scroll with the image of the face of Christ and that hymn he did not understand. Being Natividade, traditionally Catholic, at the beginning of her formation, as in all Brazilian states, the Corpus Christi Celebration was introduced to the nativense people. This celebration was initially enthroned in Catholic celebrations, by then Pope Urban IV in 1264. It complies with the Canonical Code (Canone 994), publicly witnessing the adoration and veneration for the Blessed Sacrament. It consists of representing devotion and respect for the Eucharist, one of the tenets of the Catholic Church, in the real presence of Christ among the Christian people, or public faith in Jesus.