Horário de funcionamento:
Segunda – fechado
Terça – expediente interno
Quarta a domingo das 9h às 17h – aberto ao público

INDUMENTÁRIAS – MAPOTECA ESQUERDA

  • Início
  • INDUMENTÁRIAS – MAPOTECA ESQUERDA
Casula de Veludo
Autor: Desconhecido
Material/Técnica: Tecido/costura/bordado
Século: XIX
Procedência: Acervo pessoal de Dom Aquino Corrêa
Dimensão: 98x64cm
Dados Históricos: A casula é usada sempre sobre a alva e a estola, preferencialmente com amito e o cíngulo. Por conta do seu significado atrelado ao sacrifício, a casula é usada unicamente na missa, exceto quando se celebra a Paixão do Senhor, na qual não é celebrada verdadeiramente a missa, apenas recorda-se a Paixão Salvífica de Cristo. Os bispos, nas missas mais solenes, usam a casula sobre a dalmática. É vestida pela primeira vez na ordenação presbiteral. A cor da casula obedece ao tempo litúrgico: a cor preta é usada nas cerimônias de exéquias como Finados e missa de corpo presente. A cruz romana ou cruz latina recebe este nome porque era usada pelos romanos para executar seus criminosos, por esta razão nos remete ao sacrifício de Jesus Cristo ao ser morto na cruz para a salvação do homem. As papoulas bordadas na veste têm um significado cristão, pois são também conhecidas por dormideiras, simbolizam a sonolência espiritual, a ignorância e a indiferença. Também podem representar o sono da morte. Eventualmente a papoula está retratada nas crucificações e mortes de santos. A coroa de espinhos tem por significado a história da Paixão de Cristo; quando é combinada com uma cruz, lembra a crucificação. Representa também o escárnio e a zombaria dos soldados romanos. A inscrição JHS (Jesus Hominun Salvator) significa Jesus Salvador dos Homens, que pode vir representado com uma cruz acima.
Black Chasuble
Author: Unknown
Material/Technique: Fabric/sewing/ embroidery
19th century
Origin: Personal collection of Don Aquino Corrêa
Dimension: 98x64cm
Historical Data: The chasuble is always worn on the alb and stole, preferably with amito and cingulate. Due to its meaning linked to sacrifice, the chasuble is used only in mass, except when the Passion of the Lord is celebrated, in which the Mass is not truly celebrated, only the Salvific Passion of Christ is remembered. The bishops, in the most solemn masses, use the chasuble over the dalmatic. She is dressed for the first time in the ordination of the priesthood. The color of the chasuble obeys the liturgical time: the black color is used in the ceremonies of funerals such as the All Souls and the body mass present. The Roman cross or Latin cross gets its name because it was used by the Romans to execute their criminals, for this reason it refers to the sacrifice of Jesus Christ when he was killed on the cross for the salvation of man. The poppies embroidered on the garment have a Christian meaning, as they are also known as sleepers, symbolizing spiritual drowsiness, ignorance and indifference. They can also represent the sleep of death. Eventually the poppy is portrayed in the crucifixions and deaths of saints. The crown of thorns has the meaning of the Passion of Christ story; when combined with a cross, it resembles crucifixion. It also represents the mockery and mockery of Roman soldiers. The inscription JHS (Jesus Hominun Salvator) means Jesus Savior of Men, who can be represented with a cross above.
Casula Dourada
Autor: Desconhecido
Material/Técnica: Tecido/ costura/ bordado
Século: XIX
Procedência: Acervo pessoal de Dom Aquino Corrêa
Dimensão: 98x62cm
Dados Históricos: A casula é usada sempre sobre a alva e a estola, preferencialmente com amito e o cíngulo. Por conta do seu significado atrelado ao sacrifício, a casula é usada unicamente na missa, exceto quando se celebra a Paixão do Senhor, na qual não é celebrada verdadeiramente a missa, apenas recorda-se a Paixão Salvífica de Cristo. Os bispos, nas missas mais solenes, usam a casula sobre a dalmática. Ela é vestida pela primeira vez na ordenação presbiteral. A cor dourada na veste pode substituir o branco, geralmente usado em dias festivos como Páscoa e Natal. Os desenhos de flores bordados na casula têm uma simbologia cristã: a rosa tem significado desde 1200 e representa a Virgem Maria; a margarida é um símbolo do séc. 15 que, por sua simplicidade, representa a inocência do Menino Jesus; a violeta é um símbolo da humildade e muitas vezes usada como referência para a Virgem Maria, ou para Cristo, assumindo a natureza humana; a flor-delis é um símbolo da pureza, da realeza e da humanização de Cristo, e também um símbolo da Virgem Maria (esta flor é representada por três pétalas, o que faz dela um símbolo da Trindade); o lírio-da-água é uma planta que tem suas raízes na lama, mas floresce sobre a água, por isso se usa como símbolo do poder santificador do Espírito Santo; o lírio-da páscoa, uma variedade dos lírios, tornou-se um símbolo da ressurreição de Cristo e da nossa ressurreição para a vida eterna, pois um bulbo aparentemente sem vida é plantado na terra e um lindo lírio cresce dele. Assim também, nossos corpos sepultados brotarão para a vida eterna. O cordeiro Imolado presente na parte de trás da veste é também chamado de Agnus Dei (Cordeiro de Deus), salvador da humanidade, expressão que aparece no Novo Testamento; na simbologia cristã, ele é representado por um cordeiro imolado sobre o altar com uma cruz, simbologia esta que nos remete ao sacrifício de Jesus Cristo pela humanidade. O Agnus Dei está rodeado por raios, que simboliza o esplendor de Cristo, sua magnitude.
Golden Chasuble
Author: Unknown
Material/Technique: Fabric/sewing/embroidery
19th century
Origin: Personal collection of Don Aquino Corrêa
Dimension: 98x62cm
Historical Data: The chasuble is always worn on the alb and stole, preferably with amito and cingulate. Due to its meaning linked to sacrifice, the chasuble is used only in mass, except when the Passion of the Lord is celebrated, in which the Mass is not truly celebrated, only the Salvific Passion of Christ is remembered. The bishops, in the most solemn masses, use the chasuble over the dalmatic. She is dressed for the first time in priestly ordination. The golden color in the garment can replace the white, usually used on festive days like Easter and Christmas. The flower designs embroidered on the chasuble have a Christian symbol: the rose has been meaning since 1200 and represents the Virgin Mary; the daisy is a symbol of the century. 15 which, due to its simplicity, represents the innocence of the Child Jesus; violet is a symbol of humility and is often used as a reference for the Virgin Mary, or for Christ, assuming human nature; the delis flower is a symbol of Christ’s purity, royalty and humanization, and also a symbol of the Virgin Mary (this flower is represented by three petals, which makes it a symbol of the Trinity); the water lily is a plant that has its roots in the mud, but blooms on the water, so it is used as a symbol of the sanctifying power of the Holy Spirit; the Easter lily, a variety of lilies, has become a symbol of Christ’s resurrection and our resurrection to eternal life, as a seemingly lifeless bulb is planted on the earth and a beautiful lily grows from it. So too, our buried bodies will spring up into eternal life. The Immolated lamb present at the back of the garment is also called Agnus Dei (Lamb of God), savior of humanity, an expression that appears in the New Testament; in Christian symbology, it is represented by a lamb sacrificed on the altar with a cross, a symbol that refers to the sacrifice of Jesus Christ for humanity. The Agnus Dei is surrounded by rays, which symbolizes the splendor of Christ, his magnitude.
Estola Preta
Autor: Desconhecido
Material/Técnica: Tecido/costura/ bordado
Século: XIX
Procedência: Acervo pessoal de Dom Aquino Corrêa
Dimensão: 240 cm
Dados Históricos: Paramento litúrgico em forma de tira comprida com uma cruz bordada no meio e nas pontas. Deve ser confeccionada com o mesmo tecido da dalmática e da casula. A estola é colocada pelo sacerdote em torno do pescoço, pendendo diante do peito, já o diácono a usa a tiracolo sobre o ombro esquerdo. A Cruz de Malta é formada por quatro pontas que apontam para o centro e oito pontas externas que simboliza a regeneração. Esta cruz foi símbolo dos Cavaleiros de São João, que foram levados pelos turcos de Rodes para a ilha de Malta. Sua forma de quatro pontas de flecha apontando para o centro faz dela uma cruz de meditação. A cor preta é símbolo de luto, usada em cerimônias de exéquias, no Dia de Finados, cerimônias de luto, missa de corpo presente. A papoula, também conhecida como dormideira, simboliza sonolência espiritual, a ignorância e a indiferença, e também pode ser usada para representar o sono da morte. Eventualmente está retratada nas crucificações e morte de santos. O lírio da água é uma planta que tem suas raízes na lama, mas que floresce sobre a água, por isso é usada como símbolo do poder santificador do Espírito Santo;
Black Stole
Author: Unknown
Material/Technique: Fabric/sewing/embroidery
19th century
Origin: Personal collection of Don Aquino Corrêa
Dimension: 240 cm
Historical Data: Liturgical vestment in the form of a long strip with an embroidered cross in the middle and at the ends. It must be made with the same fabric as the dalmatic and chasuble. The stole is placed by the priest around his neck, hanging in front of his chest, while the deacon wears it on his shoulder over his left shoulder. The Maltese Cross is formed by four points that point towards the center and eight external points that symbolize regeneration. This cross was a symbol of the Knights of St. John, who were taken by the Turks from Rhodes to the island of Malta. Its four arrowhead shape pointing to the center makes it a meditation cross. The black color is a symbol of mourning, used in funeral ceremonies, on All Souls Day, mourning ceremonies, mass of the body present. The poppy, also known as the slumber, symbolizes spiritual drowsiness, ignorance and indifference, and can also be used to represent the sleep of death. Eventually it is portrayed in the crucifixions and death of saints. The water lily is a plant that has its roots in the mud, but that blooms on the water, so it is used as a symbol of the sanctifying power of the Holy Spirit;
Estola Dourada
Autor: Desconhecido 
Material/Técnica: Tecido/costura/bordado 
Século: XIX 
Procedência: Acervo pessoal de Dom Aquino Corrêa 
Dimensão: 238 cm 
Dados Históricos: Paramento litúrgico em forma de tira comprida com uma cruz bordada no meio e nas pontas. Deve ser confeccionada com o mesmo tecido da dalmática e da casula. A estola é colocada pelo sacerdote em torno do pescoço, pendendo diante do peito, já o diácono a usa a tiracolo sobre o ombro esquerdo. A Cruz de Malta é formada por quatro pontas que apontam para o centro e oito pontas externas que simboliza a regeneração. Esta cruz foi símbolo dos Cavaleiros de São João, que foram levados pelos turcos de Rodes para a ilha de Malta. Na ilha de Malta o apóstolo Paulo naufragou. Sua forma de quatro pontas de flecha apontando para o centro faz dela uma cruz de meditação. A cor preta é símbolo de luto, usada em cerimônias de exéquias, no Dia de Finados, cerimônias de luto, missa de corpo presente. A papoula, também conhecida como dormideira, simboliza sonolência espiritual, a ignorância e a indiferença, e também pode ser usada para representar o sono da morte. Eventualmente está retratada nas crucificações e morte de santos. O lírio da água é uma planta que tem suas raízes na lama, mas que floresce sobre a água, por isso é usada como símbolo do poder santificador do Espírito Santo.
Golden Stole
Author: Unknown
Material/Technique: Fabric/sewing/embroidery
19th century
Origin: Personal collection of Don Aquino Corrêa
Dimension: 238 cm
Historical Data: Liturgical vestment in the form of a long strip with an embroidered cross in the middle and at the ends. It must be made with the same fabric as the dalmatic and chasuble. The stole is placed by the priest around his neck, hanging in front of his chest, while the deacon wears it on his shoulder over his left shoulder. The Maltese Cross is formed by four points that point towards the center and eight external points that symbolize regeneration. This cross was a symbol of the Knights of St. John, who were taken by the Turks from Rhodes to the island of Malta. On the island of Malta the apostle Paul was shipwrecked. Its four arrowhead shape pointing to the center makes it a meditation cross. The black color is a symbol of mourning, used in funeral ceremonies, on All Souls Day, mourning ceremonies, mass of the body present. The poppy, also known as the slumber, symbolizes spiritual drowsiness, ignorance and indifference, and can also be used to represent the sleep of death. Eventually it is portrayed in the crucifixions and death of saints. The water lily is a plant that has its roots in the mud, but that blooms on the water, so it is used as a symbol of the sanctifying power of the Holy Spirit.
Capa Pluvial – Asperges
Autor: Desconhecido
Material/Técnica: Tecido/Bordado/Franjas
Século: XX
Procedência: Catedral do Bom Jesus de Cuiabá
Dimensão: 98x55cm
Data Históricos: O traje consiste em uma capa, um pano que cobre os ombros e as costas, com a parte da frente do paramento com o “alamar”, que funciona como um broche que une as duas partes do manto; esse pode ser fixo ou removível do pluvial. O pluvial recebia também o nome de “capa de asperges” porque no rito tridentino, ele era usado pelo sacerdote para o rito de aspersão de água benta sobre o povo. Também pode ser chamado de “casula processional”, já que era usado nas procissões pelos bispos. Na sua origem a capa ou pluvial confunde-se com a casula. É a antiga casula por comodidade rasgada adiante, com o apêndice dum capuz, ao qual se dava o nome de capa. Introduziram-lhe estas modificações para melhor se acomodar aos atos litúrgicos realizados fora dos templos, tais como as procissões. Do emprego a que foi destinada tomou o nome de casula processional, ou casula especial para as procissões; do capuz estendeu-se a todo o manto o nome de capa; por abrigar da chuva apelidou-se pluvial. O apêndice, que ainda hoje conserva ao meio, representa o antigo capuz. O pluvial usado sobretudo no exterior, mas também dentro das igrejas para bênçãos e aspersões com água benta, casamentos sem missa e para os solenes ofícios divinos.
Rain Cover – Asperges
Author: Unknown
Material/ Technique: Fabric/ Embroidery/ Fringes
20th Century
Origin: Good Jesus of Cuiabá Cathedral
Dimension: 98x55cm
Historical Data: The costume consists of a cape, a cloth that covers the shoulders and the back, with the front part of the vestment with the “alamar”, which works as a brooch that joins the two parts of the mantle; this can be fixed or removable from the rain. The pluvial also received the name of “cover of sprinkles” because in the tridentine rite, it was used by the priest for the rite of sprinkling holy water on the people. It can also be called “processional chasuble”, since it was used in processions by bishops. In its origin, the layer or pluvial is confused with the chasuble. It is the old chasuble for comfort torn ahead, with the appendix of a hood, which was called cappa. These modifications were introduced to him to better accommodate the liturgical acts performed outside the temples, such as processions. From the job to which it was destined it took the name of processional chasuble, or special chasuble for processions; from the hood the cover name was extended to the entire mantle; for sheltering from the rain it was called pluvial. The appendix, which it still conserves in the middle [back], represents the old hood. The rain used mainly outside, but also inside churches for blessings and sprinkles with holy water, weddings without mass and for solemn divine offices.
Capa Pluvial – Asperges
Autor: Desconhecida
Material/Técnica: Tecido/Bordado/ Franjas
Século: XX
Procedência: Catedral do Bom Jesus de Cuiabá
Dimensão: 98x55cm
Data Históricos: O traje consiste em uma capa, um pano que cobre os ombros e as costas, com a parte da frente do paramento com o “alamar”, que funciona como um broche que une as duas partes do manto; esse pode ser fixo ou removível do pluvial. O pluvial recebia também o nome de “capa de asperges” porque no rito tridentino, ele era usado pelo sacerdote para o rito de aspersão de água benta sobre o povo. Também pode ser chamado de “casula processional”, já que era usado nas procissões pelos bispos. Na sua origem a capa ou pluvial confunde-se com a casula. É a antiga casula por comodidade rasgada adiante, com o apêndice dum capuz, ao qual se dava o nome de capa. Introduziram-lhe estas modificações para melhor se acomodar aos atos litúrgicos realizados fora dos templos, tais como as procissões. Do emprego a que foi destinada tomou o nome de casula processional, ou casula especial para as procissões; do capuz estendeu-se a todo o manto o nome de capa; por abrigar da chuva apelidou-se pluvial. O apêndice, que ainda hoje conserva ao meio, representa o antigo capuz. O pluvial usado sobretudo no exterior, mas também dentro das igrejas para bênçãos e aspersões com água benta, casamentos sem missa e para os solenes ofícios divinos.
Rain Cover – Asperges
Author: Unknown
Material/ Technique: Fabric/Embroidery/ Fringes
20th Century
Origin: Good Jesus of Cuiabá Cathedral
Dimension: 98x55cm
Historical Data: The costume consists of a cape, a cloth that covers the shoulders and the back, with the front part of the vestment with the “alamar”, which works as a brooch that joins the two parts of the mantle; this can be fixed or removable from the rain. The pluvial also received the name of “cover of sprinkles” because in the tridentine rite, it was used by the priest for the rite of sprinkling holy water on the people. It can also be called “processional chasuble”, since it was used in processions by bishops. In its origin, the layer or pluvial is confused with the chasuble. It is the old chasuble for comfort torn ahead, with the appendix of a hood, which was called cappa. These modifications were introduced to him to better accommodate the liturgical acts performed outside the temples, such as processions. From the job to which it was destined it took the name of processional chasuble, or special chasuble for processions; from the hood the cover name was extended to the entire mantle; for sheltering from the rain it was called pluvial. The appendix, which it still conserves in the middle [back], represents the old hood. The rain used mainly outside, but also inside churches for blessings and sprinkles with holy water, weddings without mass and for solemn divine offices.
Capa Clerical – Ferraiuolo
Autor: Desconhecida
Material/Técnica: Tecido
Século: XX
Origem: Acervo pessoal de Dom Aquino Corrêa
Dimensão: 165x92cm
Dados Históricos: Data do século XIX, durante o pontificado de Pio IX, a utilização da capa clerical ou ferraiuolo em ocasiões especiais não litúrgicas. No Concílio Ecumênico Vaticano II de 1968 fica abolido a obrigatoriedade do uso da capa clerical em audiências com o papa ou em cerimônias realizadas na presença do Santo Padre. Até os dias de hoje a capa clerical continua sendo utilizada, mantendo-se apenas as restrições de 1968, estipuladas durante o pontificado de Paulo VI. As cores da capa clerical podem ser violáceas para bispos, vermelhas para cardeais e pretas para os padres.
Clerical Cover – Ferraiuolo
Author: Unknown
Material / Technique: Fabric
20th Century
Origin: Personal collection of Don Aquino Corrêa
Dimension: 165x92cm
Historical Data: It dates from the 19th century, during the pontificate of Pius IX, the use of the clerical or ferraiuolo cover on occasions non-liturgical specials. At the Second Vatican Ecumenical Council of 1968 the mandatory use of clerical cape in hearings with the pope or in ceremonies held in the presence of the Holy Father. Even today the clerical cover continues to be used, keeping only the restrictions of 1968, stipulated during the pontificate of Paul VI. The colors of the clerical cape can be violet for bishops, red for cardinals and black for priests.
Dalmática
Autor: Desconhecida
Material/Técnica: Tecido/Bordado
Século: XX
Origem: Catedral do Bom Jesus de Cuiabá
Dimensão: 105x55cm
Dados Históricos: Dalmática é o traje litúrgico próprio do diácono na Igreja Católica. É colocada sobre a alva (túnica) e a estola. É utilizada na celebração da missa. Aberta dos lados, tem as mangas largas e curtas. O seu nome deriva de peça luxuosa de vestuário usada na Dalmácia (região ao sul da Europa), por volta do século II, adotada então pelos romanos. A Igreja Cristã adotou a dalmática como veste litúrgica nas missas solenes para os clérigos encarregados de ler a epístola e o evangelho, por uma iniciativa do Papa Silvestre I (314 a 335), considerando que no tempo de São Cipriano, bispo de Cartago (249 a 258), já era uma veste usada no serviço do altar. Por ordem do Papa Eutiquiano (275 a 283), os mártires eram enterrados vestidos com dalmáticas.
Dalmatian
Author: Unknown
Material / Technique: Fabric / Embroidery
20th Century
Origin: Good Jesus of Cuiabá Cathedral
Dimension: 105x55cm
Historical Data: Dalmatia is the liturgical attire of the deacon in the Catholic Church. It is placed over the alb (tunic) and the stole. It is used in the celebration of the mass. Open at the sides, it has wide and short sleeves. Its name derives from a luxurious garment used in Dalmatia (region of southern Europe), around the 2nd century, then adopted by the Romans.The Christian Church adopted dalmatics as a liturgical garment in solemn masses for clergy in charge of reading the epistle and the gospel, by an initiative of Pope Sylvester I (314 to 335), considering that in the time of St. Cyprian, bishop of Carthage (249 to 258), it was already a garment used in the service of the altar. By order of Pope Eutiquiano (275 to 283), the martyrs were buried dressed in dalmatians.
Manteleta Violácea
Autor: Desconhecido
Material/Técnica: Tecido/Costura
Século: XX
Procedência: Acervo pessoal de Dom Aquino Corrêa
Dimensão: 110×60 cm
Dados Históricos: A manteleta é uma vestimenta de alfaiataria curta do comprimento do cotovelo, uma capa que cobre os ombros e é abotoada sobre a área frontal da mama. É usada sobre o crochê ou Cotta como parte do coro de alguns clérigos da Igreja Católica, entre eles o papa, cardeais, bispos, abades, cânones e superiores religiosos. Costumava haver um pequeno capuz nas costas da mozzetta de bispos e cardeais, mas isso foi interrompido pelo papa Paulo VI. O capuz, no entanto, era retido na mozzette de certos cânones e abades, e na dos papas, frequentemente aparada em cetim, seda ou material de limpeza. A cor da mozzetta, que é usada apenas sobre uma batina e às vezes outras vestimentas corais, representa a hierarquia da pessoa que a usa. Os cardeais usam uma mozzetta escarlate, enquanto os bispos e aqueles com jurisdição equivalente (por exemplo, administradores apostólicos, vigários apostólicos, exarcos, prefeitos apostólicos, prelados territoriais e abades territoriais, se não bispos) usam uma mozzetta amaranto. Abades, reitores de basílicas e alguns cânones usam uma mozzetta preta com vermelho, tubulações e botões. A mozzetta preta pode ser usada por padres reitores de paróquias. Algumas ordens religiosas têm uma mozzetta como parte de seu hábito religioso: os Cônegos Regulares da Congregação Austríaca usam uma mozzetta violeta; seus confrades na Congregação de São Maurício usam uma mozzetta vermelha; a Congregação da Santa Cruz, os Cânones Regulares da Imaculada Conceição e os Cânones de Latrão usam uma mozzetta preta.
Violet Mantel
Author: Unknown
Material / Technique: Fabric / Sewing
20th Century
Origin: Personal collection of Don Aquino Corrêa
Historical Data: The mantel is a short, elbow-length tailoring garment, a cape that covers the shoulders and is buttoned over the front area of ​​the breast. It is used over crochet or Cotta as part of choir of some clerics of the Catholic Church, including the pope, cardinals, bishops, abbots, canons and religious superiors. There used to be a little hood on the back of the bishops’ mozzetta and cardinals, but this was interrupted by Pope Paul VI. The hood, however, was retained in the mozzette of certain canons and abbots, and that of the popes, often trimmed in satin, silk or cleaning. The color of the mozzetta, which is used only over a cassock and sometimes other coral garments, represents the hierarchy of the person using it. Cardinals use a scarlet mozzetta, while bishops and those with equivalent jurisdiction (for example, apostolic administrators, vicar apostles, exarchs, apostolic prefects, territorial prelates and territorial abbots, if not bishops) use an amaranth mozzetta. Abbots, rectors of basilicas and some canons use a black mozzetta with red, pipes and buttons. The black mozzetta can be used by parish priests. Some religious orders have a mozzetta as part of their religious habit: the Canons Regular from the Austrian Congregation use a violet mozzetta; his confreres in the Congregation of Saint Mauritius use a red mozzetta; the Congregation of Santa Cruz, the Regular Canons of Immaculate Conception and the Lateran Canons use a black mozzetta.
Casula Preta
Autor: Desconhecido
Material/Técnica: Tecido/costura/bordado
Século: XIX
Procedência: Acervo pessoal de Dom Aquino Corrêa
Dimensão: 98x64cm
Dados Históricos: A casula é usada sempre sobre a alva e a estola, preferencialmente com amito e o cíngulo. Por conta do seu significado atrelado ao sacrifício, a casula é usada unicamente na missa, exceto quando se celebra a Paixão do Senhor, na qual não é celebrada verdadeiramente a missa, apenas recorda-se a Paixão Salvífica de Cristo. Os bispos, nas missas mais solenes, usam a casula sobre a dalmática. É vestida pela primeira vez na ordenação presbiteral. A cor da casula obedece ao tempo litúrgico: a cor preta é usada nas cerimônias de exéquias como Finados e missa de corpo presente. A cruz romana ou cruz latina recebe este nome porque era usada pelos romanos para executar seus criminosos, por esta razão nos remete ao sacrifício de Jesus Cristo ao ser morto na cruz para a salvação do homem. As papoulas bordadas na veste têm um significado cristão, pois são também conhecidas por dormideiras, simbolizam a sonolência espiritual, a ignorância e a indiferença. Também podem representar o sono da morte. Eventualmente a papoula está retratada nas crucificações e mortes de santos. A coroa de espinhos tem por significado a história da Paixão de Cristo; quando é combinada com uma cruz, lembra a crucificação. Representa também o escárnio e a zombaria dos soldados romanos. A inscrição JHS (Jesus Hominun Salvator) significa Jesus Salvador dos Homens, que pode vir representado com uma cruz acima;
Black Chasuble
Author: Unknown
Material/Technique: Fabric/sewing/embroidery
19th century
Origin: Personal collection of Don Aquino Corrêa
Dimension: 98x64cm
Historical Data: The chasuble is always worn on the alb and stole, preferably with amito and cingulate. Due to its meaning linked to sacrifice, the chasuble is used only in mass, except when the Passion of the Lord is celebrated, in which the Mass is not truly celebrated, only the Salvific Passion of Christ is remembered. The bishops, in the most solemn masses, use the chasuble over the dalmatic. She is dressed for the first time in the ordination of the priesthood. The color of the chasuble obeys the liturgical time: the black color is used in the ceremonies of funerals such as the All Souls and the body mass present. The Roman cross or Latin cross gets its name because it was used by the Romans to execute their criminals, for this reason it refers to the sacrifice of Jesus Christ when he was killed on the cross for the salvation of man. The poppies embroidered on the garment have a Christian meaning, as they are also known as sleepers, symbolizing spiritual drowsiness, ignorance and indifference. They can also represent the sleep of death. Eventually the poppy is portrayed in the crucifixions and deaths of saints. The crown of thorns has the meaning of the Passion of Christ story; when combined with a cross, it resembles crucifixion. It also represents the mockery and mockery of Roman soldiers. The inscription JHS (Jesus Hominun Salvator) means Jesus Savior of Men, who can be represented with a cross above.
Capuz acessório de Capa Magna
Autor: Desconhecida
Material/Técnica: Tecido/ Alfaiataria
Século: XX
Procedência: Catedral do Bom Jesus de Cuiabá
Dimensão: 67x95cm
Dados Históricos: A capa magna não é estritamente uma vestimenta litúrgica, mas apenas uma capa choralis, ou “capa coral”, sua cor para cardeais é vermelho, e violeta para os bispos. Não é utilizada pelos prelados em um serviço litúrgico, mas em conjunto com as vestes corais, nas procissões de entrada de uma missa solene pontifical, retirando ao lado do altar as vestes corais e a capa, e colocando as vestes litúrgicas para celebrar a missa, ou quando o prelado apenas irá assistir, e não celebrar algum serviço litúrgico. Uma vez que a capa magna simboliza a suprema jurisdição do prelado, a schola cantorum muitas vezes, canta na procissão a antífona “Ecce Sacerdos Magnus” (“Eis o sumo sacerdote”), pois segundo a doutrina católica, o prelado exerce suas funções sacerdotais, no lugar de Cristo, como seu Vigário. Cardeais e núncios papais têm o direito de usar um capa magna de seda. Cardeal Theodor Innitzer, da Áustria, em 1929, usando as vestes corais com a capa magna. A capa magna é extremamente volumosa e munida de uma cauda de grande comprimento, que varia de acordo com o grau hierárquico do prelado, e um capuz grande, que pode ser feito de arminho no inverno e de seda, no verão, e foi feito de tal forma a cobrir completamente o peito, e os ombros. O capuz é funcional e em tempos anteriores era muitas vezes colocado sobre a cabeça, e coberto com o galero. Este era o costume, quando o papa criava um novo cardeal em um consistório. Atualmente, o capuz é normalmente usado sobre a cabeça apenas durante ritos penitenciais. Anteriormente, os cardeais que eram membros das específicas ordens religiosas, usavam um capa magna na cor de sua ordem. Atualmente, todos os cardeais usam vermelho.
Magna Cape accessory hood
Author: Unknown
Material / Technique: Fabric /Tailoring
20th Century
Origin:  Good Jesus of Cuiabá Cathedral 
Dimension: 67x95cm
Historical Data: The magna cape is not strictly a liturgical garment, but only a choralis cape, or “coral cape”, its color for cardinals is red, and violet for bishops. It is not used by the prelates in a liturgical service, but in conjunction with the choral robes, in the entrance processions of a solemn pontifical mass, removing the choral robes and cloak beside the altar, and putting on the liturgical robes to celebrate the mass, or when the prelate will only attend, and not celebrate any liturgical service. Since the magna cape symbolizes the supreme jurisdiction of the prelate, the schola cantorum often sings in the procession the antiphon “Ecce Sacerdos Magnus” (“Here is the high priest”), because according to Catholic doctrine, the prelate exercises his priestly functions , in the place of Christ, as his Vicar. Cardinals and papal nuncios have the right to wear a great silk cape. Cardinal Theodor Innitzer, from Austria, in 1929, wearing coral robes with a magna cape. The magna cape is extremely bulky and has a long tail, which varies according to the hierarchical degree of the prelate, and a large hood, which can be made of ermine in winter and silk in summer, and was made of such as to completely cover the chest and shoulders. The hood is functional and in earlier times it was often placed over the head, and covered with the galley. This was the custom when the pope created a new cardinal in a consistory. Currently, the hood is usually worn over the head only during penitential rites. Previously, cardinals who were members of specific religious orders, wore a magna cape in the color of their order. Today, all cardinals wear red.