Mãe protetora, avó dedicada, bisavó amorosa. Desde sempre e para sempre, professora. A melhor avó do mundo, o melhor colo era o dela. Sempre tinha os melhores conselhos, histórias, contos, poesias, orações e cantos de igreja, quanta coisa linda. Que ser humano mais incrível. Filha de João Vieira de Arruda e Maximiana Helena de Arruda, nasceu em Poconé – MT em 27 de fevereiro de 1942. Nair foi casada com Júlio Vicente da Silva, com quem formou uma família de 10 filhos, 26 netos e 8 bisnetos. Viúva, sentia saudades do seu amado companheiro de vida. Inteligente e trabalhadora, ainda antes de completar os estudos, Nair já lecionava na Escola Estadual General Caetano de Albuquerque, em Poconé (cidade a 100 km de Cuiabá), onde trabalhou a maior parte de sua trajetória profissional. Com muita garra, trabalhou e estudou ao mesmo tempo, tendo que se dedicar muito para completar os estudos e frequentar a faculdade de Pedagogia, na Universidade Federal de Mato Grosso. Nesta época, deixava os filhos mais novos em casa, aos cuidados de sua segunda filha, pois sua filha mais velha encontrava-se estudando em Brasília, no Ensino Médio. Nair tornou-se pedagoga e lecionou também nas escolas Antônio João Ribeiro, Bacharel Ribeiro de Arruda e, mesmo após sua aposentadoria, na escola Felicidade Alves Rondon.
Quando já não dava mais aulas, continuava sendo conhecida como a elegante “professora Nair”. Muito religiosa, caridosa e prestativa, estava sempre presente nas missas e fazia questão de participar ativamente das várias atividades paroquiais que a igreja promovia. Dona Nair sempre se orgulhou por ter uma família “maravilhosa”. Seus familiares a reconhecem como uma pessoa carismática, cheia de qualidades, e se orgulha por ter tido, na matriarca, um grande exemplo para todos. Sempre pensava no próximo, ajudou quem precisava, serviu a Deus. Praticou o amor ao próximo durante todos os dias de sua vida. Foi pilar, porto seguro e auxílio em todas as horas com palavras e orações. Buscou o melhor para os seus e os que precisassem, sempre tinha um prato de comida pra quem batia em seu portão. Foi professora durante 30 anos na rede pública. Catequista. Coordenadora de grupos de reflexões. As palavras mais usadas por ela era “tudo passa, vai dar tudo certo”. Mulher sábia. O que nos conforta são as inúmeras mensagens de conforto e agradecimento aos amigos, alunos, colegas, irmãos da igreja, e de todos que tiveram a oportunidade de conhecer e conviver com ela. Ficamos com a saudade e as lembranças de todos os momentos incríveis que ela nos proporcionou, e estamos procurando seguir seu exemplo de doação, caridade e amor a Deus e aos que precisam. Agradecemos a Deus por ter nos dado a dádiva de tê-la presente em nossas vidas. Saudades e amor eterno!