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Germano Dias de Amorim

Germano Dias de Amorim nascido em uma localidade denominada Pimenteira no Pantanal Mato-grossense, em 16 de maio de 1948, filho de Silvino Pinto de Amorim e Sebastiana Dias de Amorim, teve treze irmãos. Veio para Cuiabá para estudar, porém só estudou até o quarto ano primário e teve que voltar para sua comunidade devido a morte de sua madrinha, que era responsável por ele enquanto estudava. Anos após trabalhou em fazendas e voltou a Cuiabá onde conheceu sua esposa Rosa Mirtes da Fonseca Amorim e tiveram três filhos Rita Cassia Amorim da Costa, Rogerio Marcio da Fonseca Amorim, Rogerma Aparecida da Fonseca Amorim. Com a ajuda da esposa conseguiram comprar uma casa no bairro campo velho, onde criou os filhos e um neto e viveu até sua partida.

Homem simples, não conseguiu concluir o ensino fundamental, porém fazia calculo mentalmente como ninguém. Trabalhou também como cozinheiro no quartel 9º BEC “9º Batalhão de Engenharia de Construção”, e em seguida indo para um trabalho de sol a sol, acordava às três da manhã para ir a feira do porto para comprar frutas, verduras e legumes e revender nas ruas de Cuiabá em sua carroça de porta em porta para sustentar sua família, conseguindo ajudar até muitas outras pessoas, como vizinhos, parentes e amigos. Construiu casa e após anos em cima da sua carroça conseguiu comprar uma camionete em sociedade com o filho para continuar seu trabalho, aposentando seus companheiros de trabalho, seus cavalos e sua carroça. Sua luta não foi fácil e quando os mercados passaram a se instalarem nos bairros e facilitaram o acesso aos moradores para compra dos produtos que ele vendia, um amigo deu-lhe a ideia de trabalhar com sucatas, e assim o fez, passando essa ser sua nova fonte de renda, a compra e revenda de sucatas. Sempre fez questão de estar próximo e presente das conquistas dos filhos, pai rígido, porém amoroso, buscando que seus filhos fossem pessoas de bem.

Homem de fé, guerreiro, adorava moda de viola, rasqueado, comida simples da Cuiabania, amava estar rodeado de seus familiares. Após anos de trabalho pesado sua saúde já não era mesma, cansado e com alguns problemas de saúde, aposentado e mesmo assim trabalhando, em um ano terrível de pandemia, a Covid-19 chegou e o levou do convívio de seus familiares, partiu deixando três filhos, esposa e três netos. Faleceu no dia 01 de agosto de 2020, após passar 11 dias entubado na UTI da Santa Casa de Cuiabá, deixando uma família destroçada.

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