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Ana Antonia da Silva

05 dez

       Ana Antônia da Silva, nascida em 12/06/1960 em Nossa Senhora do Livramento – MT, filha de Ana vieira da Silva e Venâncio Eurico da Silva, caçula de 12 irmãos, ao 24 anos se tornou mãe da primogênita, Laura Aparecida, logo após veio outras duas filhas, Larissa Aparecida e lauriane Aparecida, e logo então vem o seu homenzinho tão esperado e desejado,  Jhonata oliveira, e por fim, sem esperar, porém muito amada, vem a Joizi Oliveira, a caçula. Solteira, muita luta e sofrimento jamais abandonou seus filhos e seguiu lutando. Em 1997 em uma tragédia, Deus recolheu seu anjinho Jhonata com apenas 6 aninhos de idade, seu mundo acabou, perdeu o chão, seu homenzinho foi embora, teve que se reerguer, ser forte, pois ainda tinha 4 moças que dependiam dela. Ana seguiu firme e forte,  criou suas filhas com muito amor.

       Com o passar do tempo, com a vida se reconstruindo conheceu seu parceiro, Roberto Santana, que conviveu 23 anos, ajudando a terminar a criação de suas filhas. Porém, em 2016 Deus recolheu seu companheiro, outra vez se viu sem chão. Agora viúva, se reconstrói novamente, com o apoio das filhas, netos e amigos, seguiu sempre sorridente e positiva, guerreira, sonhadora, dava tudo pela família. Com 17 netos era a vovó mais (babona) que poderia imaginar, amava ser útil para todos, sua família sua prioridade, tinha um coração de tamanho infinito, via o mundo com um olhar de criança,  sem maldade, doce, carinhosa, sempre prestativa por onde  quer que passasse, fazia amizade com facilidade, mulher de muita fé, me lembro que toda noite rezava um terço antes de dormir. A fé dela era incrível e admirável, a profissão que escolheu se encaixava muito bem com seu perfil (cuidadora de idosos) o qual ela realizava com muito prazer e amor.

       Ana era dona de um sorriso lindo e contagiante, onde passava encantava com seu sorriso e otimismo, nada lhe tirava do sério, raiva nunca levou em seu coração. Como um sopro, sem prévio aviso, Ana foi morar com Deus. Aquela mulher cheia de vida e alegria foi levada por um vírus devastador, tornando-se apenas um número naqueles gráficos que se viam em noticiários de televisão. Quem teve privilégio de conhecê-la sem dúvida levou o melhor que ela poderia oferecer, e sem dúvidas terão somente boas recordações dos momentos ao lado dessa mulher tão admirável, guerreira, honesta, bondosa, alegre e de um coração mais puro e sincero que já existiu.

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